REDE PASSITEC
30/Abr/19 13:36
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REDE PASSITEC
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO PARA USO FUNCIONAL E MEDICINAL DAS PASSIFLORAS SILVESTRES
Responsável: Ana Maria Costa
Pesquisadora da Embrapa Cerrados
A Rede Passitec foi organizada com a finalidade de gerar informações e tecnologias para diferentes áreas do conhecimento, de sorte a viabilizar a rápida inserção no mercado de fruteiras da biodiversidade brasileira, prevendo, também o aproveitamento integral da planta. Criada inicialmente para trabalhar as espécies de Passifloras (maracujás), atualmente a rede desenvolve pesquisas que englobam outras espécies da biodiversidade, com o propósito de gerar alternativas de cultivo para sistemas de produção agroecológicos e produtos com propriedades benéficas para saúde caracterizados para o consumidor. |
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No sentido de viabilizar a geração simultânea de conhecimentos, a Rede Passitec foi estruturada em frentes de pesquisa (Figura1), denominadas de Planos de Ação (PA), sendo elas: As pesquisas conduzidas pela Rede contam com colaboração efetiva de mais de 30 instituições, incluindo as unidades da Embrapa, universidades, empresas de assistencia técnica rural, associações, cooperativas, prefeituras e parcerias internacionais, entre outras, que por sua vez, compreendem mais de 100 equipes, entre pesquisadores técnicos, produtores rurais e estudantes. |
O conjunto dos esforços das Etapas I e II da Rede viabilizaram o lançamento, a produção agrícola sustentável, a geração de ingredientes e produtos das espécies: Passiflora setacea BRS-PC (Maracujá Pérola do Cerrado), Passiflora cincinnata va BRS-SF (Maracujá Sertão Forte), Passiflora alata va BRS-MC (Maracujá Mel do Cerrado). A inserção das novas tecnologias no mercado, além de contribuirem para que o brasileiro usufrua dos benefícios da sua biodiversidade (Figura2), estão gerando opções de renda para os produtores da Agricultura Familiar de diversas regiões brasileiras, o que tem favorecido para a melhoria da qualidade de vida destas populações, como reconhecido pelo prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional de 2017. |
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Figura 2. Expectativas da sociedade brasileira para novos produtos alimentares |
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