PLANO DE AÇÃO 5

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Plano de Ação 5 - PÓS-COLHEITA E ARMAZENAMENTO.
Início: Dezembro de 2012
Duração: 36 meses
Pesquisador responsável: Maria Madalena Rinaldi (CPAC)

Descrição:
     Este plano de ação prevê o desenvolvimento de recomendações e tecnologias para determinação de melhor ponto de colheita, manuseio pós-colheita, sanitização, armazenamento sob condições ambiente, refrigerado, atmosfera modificada e controlada em Passifloras, com a finalidade de prolongar a vida útil do fruto e evitar perdas de qualidade nutricional/funcional/medicinal. Também realizará a determinação, identificação e controle de patologias pós-colheita em frutos de Passiflora silvestres, com a finalidade de favorecer a exploração comercial de produto de alta qualidade para consumo “in natura” e minimizar perdas pós-colheitas. As tecnologias geradas no PA permitirão diminuir os desperdícios na comercialização de frutos de Passiflora, agregar valor à produção, e permitir maior aproveitamento agroindustrial do maracujá amarelo, além de favorecer a organização da cadeia de nascente de maracujás com base em boas práticas pós-colheita.

Objetivo:
     Desenvolver tecnologias apropriadas para a conservação pós-colheita de frutos de Passiflora com vistas à agregação de valor e manutenção das propriedades funcionais e nutricionais no produto comercializado.

Atividades:
1. Padrão de desenvolvimento do fruto e indicadores de ponto de colheita – Herbert Lima – CPAC.
     Objetiva-se dar continuidade ao estudo para o conhecimento da fenologia e aspectos fisiológicos relacionados ao período antese/senescência dos frutos, nos experimentos realizados nas Unidades de Observação do DF. Espera-se com isso caracterizar as principais mudanças que ocorrem durante o desenvolvimento e maturação dos frutos, visando à definição de ponto de colheita para cada espécie. A ação contribuirá para o estabelecimento de condições adequadas para o armazenamento e manutenção da qualidade do fruto uso funcional/medicinal. Os critérios que serão adotados para monitorar a qualidade serão: condições fitossanitárias e os parâmetros indicativos da qualidade funcional (físico-química, atividade antioxidante, fenólicos totais, flavanóides totais, vitamina C).

2. Avaliação do processo de higienização com vistas ao aumento da vida útil de maracujá – Vânia Ferreira Roque-Specht – UnB/FUP.
     Objetiva-se analisar o efeito de diferentes tipos e concentrações de sanitizantes aplicados em frutos de P. setacea, P. alata e P. tenuifila sobre a vida útil (vida de prateleira) dos mesmos. Os procedimentos de higienização a serem aplicados serão remoção de resíduos, que consiste na limpeza grosseira dos resíduos em contato com a superfície; lavagem, onde há a remoção dos resíduos por meio da água; e aplicação da solução sanifizante para redução dos microrganismos ainda presentes na superfície dos frutos.

3. Armazenamento de Passifloras sob condições ambiente, refrigerado, atmosfera modificada, cera e biofilmes – Maria Madalena Rinaldi (CPAC).
     Objetiva-se estabelecer as condições adequadas para o armazenamento de frutos de P. setacea, P. alata e P. tenuifila. Serão avaliadas as condições de estocagem e conservação pós-colheita sob condições ambiente e refrigerada com e sem acondicionamento dos frutos em embalagem de PEBD, PVC, revestimentos com cera e biofilmes comestíveis. Durante o armazenamento para a determinação da vida útil (vida de prateleira) dos frutos serão realizadas análises físico-químicas, sensoriais e microbiológicas. As análises para determinação, identificação e controle das patologias pós-colheita serão conduzidas nas atividades 6 e 7.

4. Armazenamento de Passiflora alata e Passiflora setacea em atmosfera controlada – Maria Madalena Rinaldi (CPAC).
     Objetiva-se estabelecer as condições adequadas para o armazenamento de frutos de P. alata e P. setacea em atmosfera controlada. Durante o armazenamento para a determinação da vida útil dos frutos serão realizadas análises físico-químicas, sensoriais e microbiológicas. As análises para determinação, identificação e controle das patologias pós-colheita serão conduzidas nas atividades 6 e 7.

5. Desenvolvimento de embalagem sustentável e inovadora para comercialização de frutos de P. alata para consumo in natura. – Antônio Gomes Soares (CTAA).
     A comercialização de frutos in natura de P. alata vem sendo dificultada por falta de embalagem apropriada, visto que danos a casca causam rápida deterioração do fruto. Portanto, o desenvolvimento de embalagens apropriadas que levem em consideração as particularidades do produto e que preservem a sua identidade é de enorme importância para o melhor acondicionamento dos frutos e ou manutenção da sua qualidade. Neste sentido, a atividade pretende desenvolver embalagens sustentáveis e inovadoras para os frutos Passiflora alata in natura que serão fornecidos pela Embrapa Cerrados e Embrapa Agrobiologia.

6. Caracterização e identificação de doenças em pós-colheita de P. alata, P. setácea e P. tenuifila – Alexei de Campos Dianesi (CPAC).
     Objetiva-se colher e armazenar os frutos das três espécies de Passiflora em condições que favoreçam o desenvolvimento de patologias em pós-colheita para levantamento, identificação e caracterização das doenças e seus agentes etiológicos que ocorrem em cada espécie nestas condições. Este levantamento auxiliará a identificação das patologias pós-colheita a serem analisadas na atividade 7 e na orientação do manejo de doenças no sistema de produção.

7. Identificação e quantificação de doenças em pós-colheita de frutos submetidos a diferentes tratamentos de sanitização, refrigeração e armazenamento – Angelo Aparecido Barbosa Sussel (CPAC).
     Objetiva-se quantificar e qualificar as doenças em pós-colheita ocorrentes em frutos de P. alata, P. tenuifila e P. setacea submetidos aos processos de higienização descritos na atividade 2 deste plano de ação, aos processos de refrigeração com e sem atmosfera modificada/controlada e de armazenamento descritos nas atividades  3 e 4 deste plano de ação, corroborando na seleção dos processos de pós-colheita que assegurem a manutenção da sanidade dos frutos.

8. Desenvolvimento de extrato das Passifloras do Cerrado e do óleo da semente como agente de controle de patógenos na pós-colheita de frutos – Antônio Gomes Soares (CTAA).
     O controle de patógenos é importante para a manutenção da qualidade pós-colheita dos frutos. O mercado está ávido pelo desenvolvimento e/ou obtenção de produtos naturais que possam substituir os agroquímicos utilizados normalmente pelos produtores rurais. Os produtos naturais são interessantes, pois não acarretam em problemas de saúde aos produtores e trazem benefícios de não contaminação por agroquímicos nos frutos. O objetivo da atividade é obter produtos naturais de extratos das Passifloras e/ou do óleo da semente que controlem os patógenos pós-colheita de frutos, com a finalidade de gerar alternativas naturais de controle de patógenos pós-colheita.

Cronograma do Plano de Ação:
1. Padrão de desenvolvimento do fruto e indicadores de ponto de colheita – Herbert Cavalcante Lima – CPAC.
2. Avaliação do processo de higienização com vistas ao aumento da vida útil de maracujá – Vânia Ferreira Roque-Specht – UnB/FUP.
3. Armazenamento de Passifloras sob condições ambiente, refrigerado, atmosfera modificada, ceras e biofilmes – Maria Madalena Rinaldi – CPAC.
4. Armazenamento de Passifloras em atmosfera controlada –Maria Madalena Rinaldi – CPAC.
5. Desenvolvimento de embalagem sustentável e inovadora para comercialização de frutos do gênero Passiflora in natura – Antônio Gomes Soares – CTAA.
6. Caracterização e identificação de doenças em pós-colheita de P. alata, P. setacea e P. tenuifila – Alexei de Campos Dianesi – CPAC.
7. Identificação e quantificação de doenças em pós-colheita de frutos submetidos a diferentes tratamentos de sanitização, refrigeração e armazenamento – Angelo Aparecido Sussel – CPAC.
8. Desenvolvimento de extrato das Passifloras do Cerrado e do óleo da semente como agente de controle de patógenos na pós-colheita de frutos – Antônio Gomes Soares (CTAA).

 

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