Plano de Ação 2 – Desenho de Sistemas Produtivos Integrados (SPIs)

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Coordenação: Rafael Tonucci (Embrapa Caprinos e Ovinos)

Objetivo: Desenhar Sistemas Produtivos Integrados (SPIs) adaptadas aos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, visando subsidiar políticas públicas de incentivo à adoção de sistemas produtivos com potencial de geração de renda e prestação de serviços ambientais em escala de paisagem rural.

Atividade 1 – Oficina de construção metodológica
Líder: Rafael Tonucci (Embrapa Caprinos e Ovinos)
Serão organizadas quatro oficinas de construção metodológica, em cada bioma. A primeira oficina (mês 6) terá o intuito de conceber os desenhos de SPIs a serem estruturados nas “áreas implantadas” (áreas de estabelecimentos rurais parceiros), além de definir as “áreas de experiências exitosas” (áreas com tecnologias inovadoras já praticadas pela Embrapa e por produtores rurais), “áreas de cultivo convencional” (áreas com tecnologias convencionais comumente praticadas por produtores rurais) e “áreas naturais de referência” (áreas de controle). Esta oficina contará com o líder do projeto, líder e responsáveis por atividades do PA2, associações de produtores, gestores públicos, agentes financeiros locais e agentes públicos e privados de ATER, com uma estratégia de concepção de desenhos de SPIs baseados nas expectativas de produtores rurais, demandas de políticas públicas e oportunidades dos mercados consumidores locais. A segunda (mês 18) e terceira oficina (mês 30) discutirão os entraves e oportunidades quanto à implantação de “áreas experimentais” e condução das “áreas de experiências exitosas”, “áreas de cultivo convencional” e “áreas naturais de referência” nos biomas estudados. A quarta oficina (mês 42) irá traçar as estratégias para continuidade e ampliação das áreas experimentais implantadas e condução das demais áreas, nas fases posteriores do projeto.

Atividade 2 – Desenho participativo de SPIs e arranjos produtivos no bioma Cerrado
Líder: Luciano Mattos (Embrapa Cerrados)
Nos meses 1 a 5, antes da concepção do desenho de SPI adaptado ao bioma Cerrado (com recorte para a diversificação e intensificação da produção de hortaliças, frutas e pequenos animais em Consórcios Agrícolas adaptados à agricultura familiar do DF e Entorno, além do Sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta – ILPF adaptado à agricultura de grande escala de Unaí-MG e Ipameri-GO), a equipe local irá articular o envolvimento de entidades parceiras: Associação de Agricultura Ecológica (AGE), órgãos governamentais distritais (SEAGRI-DF, SUMAM-DF, EMATER-DF) e federais (MF, MAPA, MDA, Conab, BB), Rede Cerrado e ONGs Ecooideias e ISPN. Em seguida, a equipe local se apoiará em diagnósticos locais (ex: Plano Territorial das Águas Emendadas, estudos de demanda do mercado consumidor produzido pela AGE, dados da Conab), em uso da terra de mesorregiões (IBGE, 2009) e em sistemas produtivos locais financiados pelo crédito rural. A fase preparatória se encerra com o levantamento das “áreas de experiências exitosas”, definidas como base para desenhos a serem empregados nas “áreas implantadas”, além de definir as “áreas de cultivo convencional” e “áreas naturais de referência”. Após as atividades preparatórias, a atividade organizará uma dinâmica que envolva os 22 sócios da AGE e as entidades parceiras, para conceber o desenho de SPI de referência para todos os produtores rurais. Estes desenhos de SPIs concebidos basearão as “áreas implantadas”. Ao final de cada safra (meses 12, 24 e 36), a atividade organizará um debate técnico, entre todas as entidades parceiras, sobre as particularidades de cada processo de transição produtiva e serviços ambientais estabelecidos na área de estudo do projeto, no bioma Cerrado, considerando a disponibilidade dos ativos econômicos de terra, capital e trabalho.

Atividade 3 – Desenho participativo de SPIs e arranjos produtivos no bioma Amazônia
Líder: Osvaldo Kato (Embrapa Amazônia Oriental)
Nos meses 1 a 5, antes da concepção do desenho de SPI adaptado ao bioma Amazônia (com recorte para a erradicação do uso do fogo e diversificação de Sistemas Agroflorestais adaptados à agricultura familiar da região de Igarapé-Açu-PA), a equipe local irá articular o envolvimento de entidades parceiras: Associação de Desenvolvimento Comunitário de Nova Olinda (ADCNO), os órgãos governamentais estaduais (SAGRI-PA, EMATER-PA) e federais com atuação local (MAPA, MDA, Conab, BASA), o GTA e a ONG IPAM. Em seguida, a equipe local se apoiará em diagnósticos locais (ex: Plano Territorial do Nordeste Paraense, estudos de demanda do mercado consumidor produzido pela ADCNO, dados da Conab), em uso da terra de mesorregiões (IBGE, 2009) e em sistemas produtivos locais financiados pelo crédito rural. A fase preparatória se encerra com o levantamento das “áreas de experiências exitosas”, definidas como base para desenhos a serem empregados nas “áreas implantadas”, além de definir as “áreas de cultivo convencional” e “áreas naturais de referência”. Após as atividades preparatórias acima, a atividade organizará uma dinâmica que envolva os 31 sócios da ADCNO e as entidades parceiras, para conceber o desenho de SPI de referência para todos os produtores rurais. Estes desenhos de SPIs concebidos basearão as “áreas implantadas”. Ao final de cada safra (meses 12, 24 e 36), a atividade organizará um debate técnico, entre todas as entidades parceiras, sobre as particularidades de cada processo de transição produtiva e serviços ambientais estabelecidos na área de estudo do projeto, no bioma Amazônia, considerando a disponibilidade dos ativos econômicos de terra, capital e trabalho.

Atividade 4 – Desenho participativo de SPIs e arranjos produtivos no bioma Caatinga
Líder: Rafael Tonucci (Embrapa Caprinos e Ovinos)
Nos meses 1 a 5, antes da concepção do desenho de SPI adaptado ao bioma Caatinga (com recorte para a erradicação do fogo e diversificação de Sistemas Agrossilvipastoris adaptados à agricultura familiar do Sertão Central-CE), a equipe local irá articular o envolvimento de entidades parceiras: Escola Família Agrícola (EFA) Dom Fragoso (Independência-CE), os órgãos governamentais estaduais (SDA-CE, CONPAM-CE, EMATERCE-CE) e federais com atuação local (MAPA, MDA/PDHC, Conab, BNB), a ASA e as ONG Cáritas e Esplar. Em seguida, a equipe local se apoiará em diagnósticos locais (ex: Plano Territorial do Sertão Central-CE, dados da Conab), em resultados do Projeto SUSTENTARE (MP6 – CNPC), em uso da terra de mesorregiões (IBGE, 2009) e em sistemas produtivos locais financiados pelo crédito rural. A fase preparatória se encerra com o levantamento das “áreas de experiências exitosas”, definidas como base para desenhos a serem empregados nas “áreas implantadas”, além de definir as “áreas de cultivo convencional” e “áreas naturais de referência”. Após as atividades preparatórias acima, a atividade organizará uma dinâmica que envolva os 118 alunos da EFA Dom Fragoso e as entidades parceiras, para conceber o desenho de SPI de referência para todos os produtores rurais. Estes desenhos de SPIs concebidos basearão as “áreas implantadas”. Ao final de cada safra (meses 6, 18, 30 e 42), a atividade organizará um debate técnico, entre todas as entidades parceiras, sobre as particularidades de cada processo de transição produtiva e serviços ambientais estabelecidos na área de estudo do projeto, no bioma Caatinga, considerando a disponibilidade dos ativos econômicos de terra, capital e trabalho.

Atividade 5 – Desenho participativo de SPIs e arranjos produtivos no bioma Mata Atlântica
Líder: Heitor Coutinho (Embrapa Solos)
Nos meses 1 a 5, antes da concepção do desenho de SPI adaptado ao bioma Mata Atlântica (com recorte para a erradicação do uso do fogo e diversificação de Sistemas Agroflorestais adaptados à agricultura familiar da região serrana de Bom Jardim-RJ), a equipe local irá articular o envolvimento de entidades parceiras: Associação de Produtores de Barra Alegre (APBA), os órgãos governamentais estaduais (SEAPEC-RJ, EMATER-RJ) e federais com atuação local (MAPA, MDA, Conab, BB) e a ONG AS-PTA. Em seguida, a equipe local se apoiará em diagnósticos locais (ex: estudos de demanda do mercado consumidor produzido pela APBA, dados da Conab), em uso da terra de mesorregiões (IBGE, 2009) e em sistemas produtivos locais financiados pelo crédito rural. A fase preparatória se encerra com o levantamento das “áreas de experiências exitosas”, definidas como base para desenhos a serem empregados nas “áreas implantadas”, além de definir as “áreas de cultivo convencional” e “áreas naturais de referência”. Após as atividades preparatórias acima, a atividade organizará uma dinâmica que envolva que envolva os 201 sócios da APBA e as entidades parceiras, para conceber o desenho de SPI de referência para todos os produtores rurais. Estes desenhos de SPIs concebidos basearão as “áreas implantadas”. Ao final de cada safra (meses 12, 24 e 36), a atividade organizará um debate técnico, entre todas as entidades parceiras, sobre as particularidades de cada processo de transição produtiva e serviços ambientais estabelecidos na área de estudo do projeto, no bioma Mata Atlântica, considerando a disponibilidade dos ativos econômicos de terra, capital e trabalho.

Atividade 6 – Implantação de áreas experimentais no bioma Cerrado
Líder: Luciano Mattos (Embrapa Cerrados)
A “área implantada” do bioma Cerrado, com recorte para a diversificação e a intensificação da produção integrada de hortaliças, frutas e pequenos animais adaptados à agricultura familiar do DF e Entorno, será implantada no mês 12 do projeto (início safra 2014/15), tomando como base os resultados da atividade 2.2. No caso do Sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta – ILPF adaptado à agricultura de grande escala, as “áreas experimentais” serão implantadas no mês 1 do projeto (início safra 2013/14), em integração ao Projeto TT em ILPF (MP4 – CPAC). A partir do desenho de Consórcio Agrícola, a Embrapa Cerrados efetuará a compra de insumos e sementes para a estruturação da “área implantada” no Sítio Alegria (Brazlândia-DF), enquanto a propriedade rural entrará com a contrapartida de trabalho (manual e hora máquina). O mesmo será feito nas “áreas implantadas” de ILPF. As “áreas implantadas” servirão de base para: (a) qualificar as trocas de experiências entre produtores rurais (iniciadas na atividade 2.1), (b) referenciar os processos de transição produtiva (iniciadas na atividade 2.2), (c) analisar financeiramente e aplicar metodologias econômico-ecológicas do PA3 e (d) levantar e validar cientificamente os indicadores de serviços ambientais de provisão, regulação e suporte (com foco em solo, água e carbono) do PA4. Por fim, vale registrar que as validações científicas obtidas nas “áreas implantadas” de Consórcios Agrícolas e ILPF permitirão definir inferências ao contexto do bioma Cerrado com fitofisionomias, classificação de solos e índices pluviométricos semelhantes. Novas inferências somente poderão ser atingidas com a replicação de “áreas implantadas” e o estudo de “áreas de experiências exitosas” de SPIs similares em sub-regiões do bioma Cerrado com outras fitofisionomias, classificação de solos e/ou índices pluviométricos, em fases posteriores deste projeto, ou na aplicação das mesmas metodologias em Portfólios afins.

Atividade 7 – Implantação de áreas experimentais no bioma Amazônia
Líder: Osvaldo Kato (Embrapa Amazônia Oriental)
A “área implantada” do bioma Amazônia, com recorte para a erradicação do uso do fogo e a diversificação de Sistemas Agroflorestais adaptados à agricultura familiar da região de Igarapé-Açu-PA, será implantada no mês 12 do projeto (início safra 2014/15), tomando como base os resultados da atividade 2.3. A partir do desenho do Sistema Agroflorestal, a Embrapa Amazônia Oriental efetuará a compra de insumos e sementes para a estruturação da “área implantada” em propriedade rural a ser selecionada, enquanto a última entrará com a contrapartida de trabalho (manual e hora máquina). A “área implantada” servirá de base para: (a) qualificar as trocas de experiências entre produtores rurais (iniciadas na atividade 2.1), (b) referenciar os processos de transição produtiva (iniciadas na atividade 2.3), (c) analisar financeiramente e aplicar metodologias econômico-ecológicas do PA3 e (d) levantar e validar cientificamente os indicadores de serviços ambientais de provisão, regulação e suporte (com foco em solo, água e carbono) do PA4. Por fim, vale registrar que as validações científicas obtidas nas “áreas experimentais” de Sistemas Agroflorestais permitirão definir inferências ao contexto do bioma Amazônia com fitofisionomias, classificação de solos e índices pluviométricos semelhantes. Novas inferências somente poderão ser atingidas com a replicação de “áreas implantadas” e o estudo de “áreas de experiências exitosas” de SPIs similares em sub-regiões do bioma Amazônia com outras fitofisionomias, classificação de solos e/ou índices pluviométricos, em fases posteriores deste projeto, ou na aplicação das mesmas metodologias em Portfólios afins.

Atividade 8 – Implantação de áreas experimentais no bioma Caatinga
Líder: Ana Clara Cavalcante (Embrapa Caprinos e Ovinos)
A “área implantada” do bioma Caatinga, com recorte para a erradicação do uso do fogo e a diversificação de Sistemas Agrossilvipastoris adaptados à agricultura familiar do Sertão Central-CE, será implantada no mês 6 do projeto (início safra 2014), tomando como base os resultados da atividade 2.4. A partir do desenho do Sistema Agrossilvipastoril, a Embrapa Caprinos e Ovinos efetuará a compra de insumos e sementes para a estruturação da “área implantada” em propriedade rural a ser selecionada, enquanto a última entrará com a contrapartida de trabalho (manual e hora máquina). A “área implantada” servirá de base para: (a) qualificar as trocas de experiências entre os produtores rurais (iniciadas na atividade 2.1), (b) referenciar os processos de transição produtiva (iniciadas na atividade 2.4), (c) analisar financeiramente e aplicar metodologias econômico-ecológicas do PA3 e (d) levantar e validar cientificamente os indicadores de serviços ambientais de provisão, regulação e suporte (com foco em solo, água e carbono) do PA4. Por fim, vale registrar que as validações científicas obtidas nas “áreas experimentais” de Sistemas Agrossilvipastoris permitirão definir inferências ao contexto do bioma Caatinga com fitofisionomias, classificação de solos e índices pluviométricos semelhantes. Novas inferências somente poderão ser atingidas com a replicação de “áreas implantadas” e o estudo de “áreas de experiências exitosas” de SPIs similares em sub-regiões do bioma Caatinga com outras fitofisionomias, classificação de solos e/ou índices pluviométricos, em fases posteriores deste projeto, ou na aplicação das mesmas metodologias em Portfólios afins.


Atividade 9 – Implantação de áreas experimentais no bioma Mata Atlântica
Líder: Heitor Coutinho (Embrapa Solos)
A “área implantada” do bioma Mata Atlântica, com recorte para a erradicação do uso do fogo e a diversificação de Sistemas Agroflorestais adaptados à agricultura familiar da Região Serrana (RJ) será implantada no mês 12 do projeto (início safra 2014/15), tomando como base os resultados da atividade 2.5. A “área implantada” servirá de base para: (a) qualificar as trocas de experiências entre produtores rurais (iniciadas na atividade 2.1), (b) referenciar os processos de transição produtiva (iniciadas na atividade 2.5), (c) analisar financeiramente e aplicar metodologias econômico-ecológicas do PA3 e (d) levantar e validar cientificamente os indicadores de serviços ambientais de provisão, regulação e suporte (com foco em solo, água e carbono) do PA4. Por fim, vale registrar que as validações científicas obtidas nas “áreas experimentais” de Sistemas Agroflorestais permitirão definir inferências ao contexto do bioma Mata Atlântica com fitofisionomias, classificação de solos e índices pluviométricos semelhantes. Novas inferências somente poderão ser atingidas com a replicação de “áreas implantadas” e o estudo de “áreas de experiências exitosas” de SPIs similares em sub-regiões do bioma Mata Atlântica com outras fitofisionomias, classificação de solos e/ou índices pluviométricos, em fases posteriores deste projeto, ou na aplicação das mesmas metodologias em Portfólios afins.


Atividade 10 – Organização dos produtos do Plano de Ação 2
Líder: Rafael Tonucci (Embrapa Caprinos e Ovinos)
Os PAs 2 a 6 seguem o mesmo padrão em suas últimas “atividades de organização dos produtos”, que estão sob a responsabilidade, cada qual, do respectivo líder de PA. Da mesma forma que nas atividades similares do demais PAs, todos os resultados obtidos no PA2 (desenho de SPIs baseados em Consórcios Agrícolas – CAs, Sistemas Agroflorestais – SAFs, Sistemas Agrossilvipastoris – SASPs e Sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta – ILPF; dados sobre condução de “áreas implantadas”, “áreas exitosas”, “áreas de cultivo convencional” e “áreas naturais de referência”) serão organizados pelo responsável da atividade/líder do próprio PA2 e repassados ao líder do PA7, para que o último possa alimentar os bancos de dados de acesso interno e externo. Os resultados obtidos no PA2 também serão divulgados no site do projeto, que trará uma ligação (“link”) para acesso externo ao banco de dados do projeto.