Plano de Ação 4 – Validação científica de indicadores de serviços ambientais prestados por Sistemas Produtivos Integrados (SPIs)

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Coordenação: Ana Paula Turetta (Embrapa Solos)

Objetivo: Levantar, analisar e validar cientificamente indicadores de serviços ambientais gerados por SPIs, visando subsidiar políticas públicas de pagamento indireto de serviços ambientais via rebate ecológico do crédito rural e compra de alimentos por mercados institucionais com preços diferenciados.

Atividade 1 – Oficina de construção metodológica
Líder: Ana Paula Turetta (Embrapa Solos)
O PA4 organizará 4 oficinas de construção metodológica, nos meses 6, 18, 30 e 42 do projeto. A primeira oficina (mês 6) terá o objetivo de discutir e nivelar as metodologias e as estratégias de execução das atividades de levantamento de indicadores de solos (4.2; 4.3; 4.4; 4.5), água (4.6; 4.7; 4.8; 4.9) e carbono (4.10; 4.11; 4.12; 4.13) nos 4 biomas estudados. A segunda (mês 18), terceira (mês 30) e quarta (mês 42) oficinas de construção metodológica terão o objetivo de avaliar os resultados parciais obtidos e planejar eventuais aprimoramentos metodológicos para a continuidade das mesmas atividades supracitadas, além da última oficina também traçar estratégias para a fase posterior do projeto. Todas as oficinas contarão com o líder do projeto, líder do PA4 e responsáveis por atividades. No final do projeto, a líder do PA4 irá organizar os resultados finais obtidos (ver atividade 14), de modo a validar cientificamente os indicadores de serviços ambientais para atestar qualidade ambiental de SPIs (aplicáveis nos 4 biomas estudados). Vale lembrar que os resultados parciais das atividades 4.2 a 4.13 e os finais da atividade 4.14 do presente PA trarão a base para o desenvolvimento das atividades 5.2 a 5.5 (validação participativa de indicadores de serviços ambientais) do PA5. Do mesmo modo, as atividades 5.2 a 5.5 do PA5 podem trazer demandas de intervenção de P&D para o levantamento de outros indicadores de serviços ambientais (ex: com foco em biodiversidade, análise de paisagem e outros a definir ao longo do projeto) no PA4 nesta FASE I do projeto ou, mais provavelmente, nas suas fases posteriores. Todas as oficinas do PA4 serão desenvolvidas conjuntamente às oficinas do PA5, pois ambos os PAs serão conduzidos de forma integrada.

Atividade 2 – Indicadores de solos (químicos e biológicos) no bioma Cerrado
Líder: Fábio Bueno (Embrapa Cerrados)
As avaliações ocorrerão em Brasília (DF) e seu entorno. Será realizada uma coleta ao ano, no período de florescimento da cultura principal no período chuvoso, nas profundidades 0-0,10 e 0,10-0, 20 cm. As amostras coletadas serão enviadas para laboratório, onde serão peneiradas em malha de 2 mm secas ao ao ar, e determinadas as seguintes variáveis: pH, M.O., P, K, Ca, Mg, H+Al; ainda, de posse dos dados serão calculados os valores de soma de bases, CTC e granulometria. Serão determinadas as atividades das enzimas β-glicosidase, fosfatase ácida e arilsulfatase.

Atividade 3 – Indicadores de solos (químicos e biológicos) no bioma Amazônia
Líder: Débora Veiga Aragão (Embrapa Amazônia Oriental)
As avaliações ocorrerão no NE Paraense (município de Igarapé-Açu). Será realizada uma coleta ao ano, no período de florescimento da cultura principal no período chuvoso, nas profundidades 0-0,10 e 0,10-0, 20 cm. As amostras coletadas serão enviadas para laboratório, onde serão peneiradas em malha de 2 mm secas ao ao ar, e determinadas as seguintes variáveis: pH, M.O., P, K, Ca, Mg, H+Al; ainda, de posse dos dados serão calculados os valores de soma de bases, CTC e granulometria. Serão determinadas as atividades das enzimas β-glicosidase, fosfatase ácida e arilsulfatase.

Atividade 4 – Indicadores de solos (químicos e biológicos) no bioma Caatinga
Líder: Henrique Antunes (CNPC)
As avaliações ocorrerão no Sertão dos Inhamuns-Crateús no Estado do Ceará. Será realizada uma coleta ao ano, no período de florescimento da cultura principal no período chuvoso, nas profundidades 0-0,10 e 0,10-0, 20 cm. As amostras coletadas serão enviadas para laboratório, onde serão peneiradas em malha de 2 mm secas ao ao ar, e determinadas as seguintes variáveis: pH, M.O., P, K, Ca, Mg, H+Al; ainda, de posse dos dados serão calculados os valores de soma de bases, CTC e granulometria. Serão determinadas as atividades das enzimas β-glicosidase, fosfatase ácida e arilsulfatase.

Atividade 5 – Indicadores de solos (químicos e biológicos) no bioma Mata Atlântica
Líder: Aline Oliveira (Embrapa Solos)
As avaliações ocorrerão na bacia do Pito Aceso, Bom Jardim, no Estado do RJ. Será realizada uma coleta ao ano, no período de florescimento da cultura principal no período chuvoso, nas profundidades 0-0,10 e 0,10-0, 20 cm. As amostras coletadas serão enviadas para laboratório, onde serão peneiradas em malha de 2 mm secas ao ao ar, e determinadas as seguintes variáveis: pH, M.O., P, K, Ca, Mg, H+Al; ainda, de posse dos dados serão calculados os valores de soma de bases, CTC e granulometria. Serão determinadas as atividades das enzimas β-glicosidase, fosfatase ácida e arilsulfatase.

Atividade 6 – Indicadores hidrológicos (água e solo) no bioma Cerrado
Líder: Jorge Enoch (Embrapa Cerrados)
Na área Distrito Federal (DF) e entorno será realizada a caracterização das propriedades físicas dos solos (textura, porosidade, densidade do solo e densidade de partículas) e as físico-hídricas (condutividade hidráulica saturada e curva de retenção de água). As amostras, deformadas e indeformadas, serão tomadas, no mínimo, em triplicata, nas profundidades 0,00-0,05m; 0,30-0,35m; 0,60-0,65m. Será também calculada a evapotranspiração real em cada sistema. Serão realizadas duas amostragens por ano.

Atividade 7 – Indicadores hidrológicos (água e solo) no bioma Amazônia
Líder: Juliana Felizzola (Embrapa Amazônia Oriental)
No NE Paraense, em Igarapé-Açu, será realizada a caracterização das propriedades físicas dos solos (textura, porosidade, densidade do solo e densidade de partículas) e as físico-hídricas (condutividade hidráulica saturada e curva de retenção de água). As amostras, deformadas e indeformadas, serão tomadas, no mínimo, em triplicata, nas profundidades 0,00-0,05m; 0,30-0,35m; 0,60-0,65m. Será também calculada a evapotranspiração real em cada sistema. Serão realizadas duas amostragens/ano.

Atividade 8 – Indicadores hidrológicos (água e solo) no bioma Caatinga
Líder: André Júlio do Amaral (Embrapa Solos – UEP Recife)
Em Inhamuns-Crateús, no Estado do CE, será realizada a caracterização das propriedades físicas dos solos (textura, porosidade, densidade do solo e densidade de partículas) e as físico-hídricas (condutividade hidráulica saturada e curva de retenção de água). As amostras, deformadas e indeformadas, serão tomadas, no mínimo, em triplicata, nas profundidades 0,00-0,05m; 0,30-0,35m; 0,60-0,65m. Será também calculada a evapotranspiração real em cada sistema. Serão realizadas duas amostragens por ano.

Atividade 9 – Indicadores hidrológicos (água e solo) no bioma Mata Atlântica
Líder: Rachel Bardy Prado (Embrapa Solos)
Na bacia do Pito Aceso - Bom Jardim RJ será realizada a caracterização das propriedades físicas dos solos (textura, porosidade, densidade do solo e densidade de partículas) e as físico-hídricas (condutividade hidráulica saturada e curva de retenção de água). As amostras, deformadas e indeformadas, serão tomadas, no mínimo, em triplicata, nas profundidades 0,00-0,05m; 0,30-0,35m; 0,60-0,65m. Será também calculada a evapotranspiração real em cada sistema. Serão realizadas duas amostragens por ano.

Atividade 10 – Indicadores de carbono no bioma Cerrado
Líder: Eloisa Ferreira (Embrapa Cerrados)
Serão usadas equações alométricas para a quantificação do estoque de C na fitomassa no Distrito Federal (DF) e entorno. O estoque de C da liteira será estimado a partir da média do estoque determinado nas estações seca e chuvosa. Para o estoque de C no solo serão coletadas amostras indeformadas de solo, para determinação da densidade do solo nas profundidades 0-5, 5-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-60, 60-80 e 70-100 cm. Amostras de TFSA serão moídas para a determinação da concentração de C.
 
Atividade 11 – Indicadores de carbono no bioma Amazônia
Líder: Steel Vasconcelos (Embrapa Amazônia Oriental)
Serão usadas equações alométricas para a quantificação do estoque de C na fitomassa nos municípios de Tomé-Açu e Igarapé-Açu no Pará. O estoque de C da liteira será estimado a partir da média do estoque determinado nas estações seca e chuvosa. Para o estoque de C no solo serão coletadas amostras indeformadas de solo, para determinação da densidade do solo nas profundidades 0-5, 5-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-60, 60-80 e 70-100 cm. Amostras de TFSA serão moídas para a determinação da concentração de C.

Atividade 12 – Indicadores de carbono no bioma Caatinga
Líder: Rafael Tonucci (Embrapa Caprinos e Ovinos)
Serão usadas equações alométricas para a quantificação do estoque de C na fitomassa no Sertão dos Inhamuns-Crateús no estado do Ceará. O estoque de C da liteira será estimado a partir da média do estoque determinado nas estações seca e chuvosa. Para o estoque de C no solo serão coletadas amostras indeformadas de solo, para determinação da densidade do solo nas profundidades 0-5, 5-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-60, 60-80 e 70-100 cm. Amostras de TFSA serão moídas para a determinação da concentração de C.

Atividade 13 – Indicadores de carbono no bioma Mata Atlântica
Líder: Luis França (Embrapa Solos)
Serão usadas equações alométricas para a quantificação do estoque de C na fitomassa na bacia do Pito Aceso, no município de Bom Jardim - RJ. O estoque de C da liteira será estimado a partir da média do estoque determinado nas estações seca e chuvosa. Para o estoque de C no solo serão coletadas amostras indeformadas de solo, para determinação da densidade do solo nas profundidades 0-5, 5-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-60, 60-80 e 70-100 cm. Amostras de TFSA serão moídas para a determinação da concentração de C.

Atividade 14 – Organização dos produtos do Plano de Ação 4
Líder: Ana Paula Turetta (Embrapa Solos)
Todos os resultados obtidos no PA4 (dados primários e secundários, informações quantitativas e qualitativas, instrumentos e metodologias) serão organizados pelo responsável da atividade/líder do próprio PA4 e repassados ao líder do PA7, para que o último possa alimentar os bancos de dados de acesso interno e externo. Os resultados obtidos no PA4 serão divulgados no site do projeto, que trará uma ligação (“link”) para acesso externo ao banco de dados do projeto.