PLANO DE AÇÃO 8

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Plano de Ação 8 - SEGURANÇA E EFICÁCIA FUNCIONAL/MEDICINAL DAS PASIFLORAS.

Início: Dezembro de 2012
Duração: 36 meses
Pesquisador responsável: Ana Maria Costa

Descrição:
     O plano tem por finalidade avaliar aspectos de segurança de consumo que compreendem a parte química e microbiológica e também avaliar possíveis efeitos funcionais atribuídos pelo conhecimento popular disseminado e avaliações de composição, de acordo com o preconizado pela ANVISA, Ministério da Saúde (CNS 196/96) para segurança e validação de efeito biológico e recomendações de Comitês de Ética que acompanham o presente estudo.

Objetivo:
     Avaliar ingredientes e formulações de alimentos quanto aos aspectos de segurança de consumo e eficácia funcional/medicinal.

Atividades:
1.Segurança de consumo de ingredientes à base de Passifloras – Gilson Boaventura UFF.
     O uso popular difundido de várias aplicações Passifloras sugerem o potencial da planta em afecções neurológicas, principalmente pelo uso das folhas. Como alimento funcional, folhas e frutos (polpa, casca e sementes) vêm sendo consumidos por apresentar benefícios para a saúde como controle de colesterol, açúcar no sangue e para promover equilíbrio das funções nervosas. No caso particular de P. tenuifila e P. setacea, apesar das citações de uso em veículos leigos, inexistem dados na literatura científica sobre a toxicidade. No caso do uso das cascas de espécies de Passiflora, apesar de estudos terem comprovado a segurança não toxicidade, para registro do ingrediente é conveniente que os estudos sejam revalidados pelo princípio da precaução. Assim sendo, a atividade propõe avaliar influência da utilização de Passifloras no comportamento e nos parâmetros biológicos, bioquímicos e histopatológicos de ratos Wistar. A ação foi aprovada pelo comiê de Ética Veterinária – UFF (LEITE, et al., 2011) para ser executada na Etapa II da Passitec.

2.Segurança microbiológica de produtos desenvolvidos no DF – Antônio José de Rezende – UCB.

     A atividade tem por finalidade avaliar a presença de microorganismo que possam comprometer a qualidade e segurança do alimento processado obtida do desenvolvimento de formulações das equipes do Distrito Federal, de acordo com normas técnicas estabelecidas legislação brasileira de segurança microbiológica em alimentos.

3.Segurança microbiológica de produtos desenvolvidos em São Paulo – Eliana Ribeiro – IMT.

     A atividade tem por finalidade avaliar a presença de microorganismo que possam comprometer a qualidade e segurança do alimento processado obtida do desenvolvimento de formulações das equipes do Instituto Mauá de Tecnologia, de acordo com normas técnicas estabelecidas legislação brasileira de segurança microbiológica em alimentos.

4.Avaliação de condições microbiológicas de matérias-primas e produtos e estabilidade microbiológica em estocagem dos alimentos trabalhados em Fortaleza – Janice Ribeiro Lima – CNPAT.

     A atividade tem por finalidade avaliar a presença de microorganismo que possam comprometer a qualidade e segurança do alimento processado obtida do desenvolvimento de ingredientes/formulações das equipes da Embrapa Agroindústria Tropical, de acordo com normas técnicas estabelecidas legislação brasileira de segurança microbiológica em alimentos.

5.Validação de uso da Passiflora B na prevenção de tremores – Marco Antônio Leite – UFF.

     Serão conduzidos estudos clínicos e/ou pré-clínicos em modelo animal, para avaliar a eficácia da Passiflora B no controle/prevenção de tremores essenciais em continuidade as ações da Etapa I da Passitec. Os estudos estão condicionados aos resultados da atividade 1 do presente PA e conforme orientação do Comitê de ética Médica da UFF, que adiou a realização da atividade na Etapa I.

6.Avaliação do efeito das fibras das Passifloras nas frações lipídicas do sangue – Luiz César – INCOR.

     Na etapa I foram iniciados os estudos para avaliar o efeito biológico da fibra de P. setacea obtida da casca. Houve necessidades de ajustes de ingredientes e formulações para a continuidade do estudo, bem como no protocolo de condução da pesquisa. A atividade tem por finalidade dar prosseguimento aos estudos de validação com base nos ajustes.

7.Atividades antiúlcera e cicatrizante e segurança de folhas de Passiflora alata, P. edulis, P. setacea e P. tenuifila – Elfriede Bacchi – USP.

     A atividade antiúlcera dos extratos hidroetanólicos liofilizados de P. alata e P. edulis foi avaliada preliminarmente no projeto “Passifloras nativas e cultivadas do  orge . Avaliação famacognóstica, fitoquímica, e farmacológica orientada para a valorização do uso popular e o desenvolvimento de medicamentos autóctones” ( orge  2004/07933-3), onde os resultados iniciais indicaram a potencialidade destas plantas na atividade antiúlceras. O presente estudo tem por finalidade ampliar e aprofundar as avaliações iniciais, frente ao potencial demonstrado pelo gênero. A ação tem por objetivos avariar a atividade antiúlcera, cicatrizante e da segurança de extratos hidroetanólicos de folhas de Passiflora alata, P. edulis, P. setacea e P. tenuifila em modelo animal.

8.Avaliação do potencial antiinflamatório de ingredientes à base de Passifloras nativas – Ana Costa CPAC/Christine Morand – INRA.

     A composição rica em flavonoides mostrada nos perfis da polpa, casca e semente dos frutos de P. tenuifila e P. setacea sugerem que estes alimentos possam apresentar algum nível de proteção para evitar a inflamação. A atividade tem por finalidade avaliar o potencial antiinflamatório de desidratados de frutos de P. tenuifila e de P. setacea sobre o endotélio vascular em modelo animal. O trabalho será conduzido em conjunto com as equipes do INRA em Clermont Ferrand – França.

9.Biodisponibilidade de compostos de Passiflora sp.- Ana Costa CPAC/Christine Morand – INRA.

     Na Etapa I da Passitec foram selecionados voluntários que apresentaram bom padrão de resposta ao consumo de Passiflora nativa em relação aos sintomas físicos e psicológicos do estresse. A atividade prevê avaliar os metabólitos disponibilizados na urina dos bons respondedores antes e depois do consumo do alimento no sentido de verificar quais os compostos estariam de fato sendo absorvidos e metabolizados pelo organismo e que poderiam estar contribuindo para o efeito biológico. A pesquisa será conduzida em conjunto com as equipes do INRA em Clermont Ferrand – França.

10.Expressão primária da ingestão de produtos de Passiflora – Ana Costa CPAC/ Dragan Milenkovic – INRA.

     Na Etapa I da Passitec verificou-se que o consumo de Passiflora nativa disponibilizou para a corrente sanguínea dos voluntários uma substância altamente instável ao manuseio, mas que capaz de promover neuroestimulação das células de astrócito em cultura. O resultado indica que possivelmente a resposta do sistema nervoso não está sendo mediada diretamente por substâncias disponibilizadas na corrente sanguínea e sim por um sinalizador secundário instável. A atividade tem por finalidade avaliar o perfil de expressão por meio de análise trasncriptômica com foco na varredura de  orge de células da fração leucocitária frente à ingestão de desidratados de Passiflora.

11.Resposta da célula neuronal ao biodisponibilizados no sangue – Vivaldo Moura – UFRJ.

     Frente à instabilidade do biodisponibilizado na corrente sanguínea observado no soro dos voluntários, a atividade tem por finalidade dar prosseguimento dos estudos iniciados na primeira etapa da rede. Onde as informações e resultados parciais das atividades 8, 9, 10 orientarão ajustes nas estratégias da atividade no sentido de promover maior compreensão do fenômeno biológico. 

12.Avaliação da Atividade Antioxidante de Diferentes Espécies de Maracujá e Efeito Sobre Marcadores Bioquímicos e Parâmetros de Estresse Oxidativo em Ratos. – Mancini – USP.

     Será avaliada a capacidade antioxidante do extrato das sementes in vitro em diferentes modelos: Sistema de Varredura de Radicais Livres (DPPH), Sistema Modelo β-Caroteno/Ácido Linoléico, Capacidade redutora do Ferro e ORAC (Oxygen Radical Absorbance Capacity Assay). Uma vez avalizada o comportamento antioxidante, será escolhido extratos com melhor comportamento a ser realizados ensaios in vivo para avaliação de parâmetros relativos ao estresse oxidativo em Ratos.

13. Avaliação da suplementação dietética de passiflora (‘A’) na prevenção de cefaléias e algias crônicas - Mauro Eduardo Jurno – HRB (FHEMIG).

     Os relatos de consumidores de passiflora A sugerem que a polpa pode apresentar potencial na prevenção de cefaleias e algias cônicas. A atividade tem por objetivo avaliar o efeito potencial da suplementação dietética em voluntários portadores da sintomatologia crônica.

Cronograma do Plano de Ação:

1. Segurança de consumo de ingredientes à base de Passifloras – Gilson Boaventura UFF.
2. Segurança microbiológica de produtos desenvolvidos no DF – Antônio José de Rezende – UCB.
3. Segurança microbiológica de produtos desenvolvidos em São Paulo – Eliana Ribeiro – IMT.
4. Avaliação de condições microbiológicas de matérias-primas e produtos e estabilidade microbiológica em estocagem dos alimentos trabalhados em Fortaleza – Janice Ribeiro Lima – CNPAT.
5. Validação de uso da Passiflora B na prevenção de tremores – Marco Antônio Leite – UFF.
6. Avaliação do efeito das fibras das Passifloras nas frações lipídicas do sangue – Luiz César – INCOR.
7. Atividades antiúlcera e cicatrizante e segurança de folhas de Passiflora alata, P. edulis, P. setacea e P. tenuifila – Elfriede Bacchi – USP.
8. Avaliação do potencial antiinflamatório de ingredientes à base de Passifloras nativas – Ana Costa CPAC/Christine Morand – INRA.
9. Biodisponibilidade de compostos de Passiflora sp.- Ana Costa CPAC/Christine Morand – INRA.
10. Expressão primária da ingestão de produtos de Passiflora – Ana Costa CPAC/ Dragan Milenkovic – INRA.
11. Resposta da célula neuronal ao biodisponibilizados no sangue – Vivaldo Moura – UFRJ.
12. Avaliação da Atividade Antioxidante de Diferentes Espécies de Maracujá e Efeito Sobre Marcadores Bioquímicos e Parâmetros de Estresse Oxidativo em Ratos. – Mancini – USP.
13.  Avaliação da suplementação dietética de passiflora (‘A’) na prevenção de cefaléias e algias crônicas - Mauro Eduardo Jurno – HRB (FHEMIG).


 

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